sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Matar-se de amor

Joguei meus olhos no precipício
e me afundei na imensidão...
era tão claro, no início...
mas me esperava, no escuro, o chão.

Estatelei o meu olho curioso
e quebrei a minha face de pedra.
Meu sonho liso ficou poroso
e desalinhou meu siso, na queda.

Quebrou-se todo o esqueleto
e sobrou, só, uma costela.
Mas eu juro e prometo!!
Essa que sobrou... é dela!!

Nenhum comentário: